Sexta-feira, Julho 19, 2024

“NÓS PALESTINOS ESTAMOS MESMO A FAVOR DA PAZ” AFIRMA EMBAIXADOR DAQUELE PAÍS EM ANGOLA.

Estas palavras foram proferidas pelo embaixador do estado da Palestina em Angola, Jubrael George Bishara Shomali, reagindo a uma entrevista exclusiva ao Jornal Apostolado Angola, sobre os presos palestinos em cadeias israelenses, fruto do conhecido conflito Palestino-Israelense.

Por: apostolado
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“A palestina solicita ao tribunal internacional que estas pessoas, ou seja, os israelenses que estão a praticar estes crimes, sejam sugados pelos seus actos, porque nós palestinos estamos mesmo a favor da paz” frisou o embaixador.

Jubrael George Bishara Shomali revela ainda que nem todos israelenses são a favor da guerra, que existem pessoas que estão do lado dos palestinos “Quando eu estive na cadeia, o meu advogado foi um judeu e tem outros que também por estarem a nosso favor são presos como nós, porque eles entenderam que nós só queremos a paz, porque nós não os odeia-mos”.

Desde 1967 até a data actual, o número de presos palestinos entre homens e mulheres nas cadeias israelenses já atingiu a cifra do 1 milhão, dentre eles 556 são condenados a prisão perpétua.

“Há 700 pessoas presas doentes, dos quais 24 com câncer, dentre eles consta Walid Daqqa, que tem câncer e passou 37 anos na prisão, e Israel se recusa a libertá-lo impedindo-o de receber tratamento apropriado” realçou ainda.

O embaixador palestino não deixou ainda de enaltecer e saudar o Presidente da República João Lourenço e a todo o seu povo angolano, pelo seu apoio ao direito do povo da Palestina à liberdade, independência e a implementação de resoluções de legitimidade internacional na resolução do conflito Palestino-Israelense.

O Estado da Palestina é um Estado que reivindica soberania sobre os territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, e que designa Jerusalém Oriental como sua capital, apesar de seu centro administrativo estar localizado na cidade de Ramallah.

 A sua independência foi declarada em 15 de novembro de 1988 pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e por seu governo no exílio em Argel, na Argélia. No entanto, a maioria das áreas reivindicadas pelos palestinos estão ocupadas por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Após a Segunda Guerra Mundial, em 1947, as Nações Unidas adotaram um Plano para Partilha da Palestina, recomendando a criação de dois estados árabe e judeu independentes, com uma Jerusalém internacionalizada.

Repórter Delgado Teixeira

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