Terça-feira, Agosto 27, 2024

PRESIDENTE DA ACEQUA DEFENDE O AUMENTO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO SECTOR SOCIAL NO OGE DE 2024 EM CONFORMIDADE COM AS RECOMENDAÇÕES DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS.

"Faz todo sentido saudar e encorajar o Executivo angolano e os deputados à Assembleia Nacional pelo aumento do “bolo” nos sectores de educação e de saúde, no Orçamento Geral do Estado 2024"

Por: apostolado
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Foi aquando do discurso de abertura da IIª Mesa redonda sobre Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável, realizado pela Associação para Cidadania e Ensino de Qualidade (ACEQUA) esta sexta-feira, 24, na Mediateca 28 de Agosto, em Luanda, que o seu Presidente manifestou o desejo de se aumentar os recursos financeiros destinados do Orçamento Geral do Estado para o exercício económico 2024 em conformidade com as recomendações de organismos internacionais.

“Faz todo sentido saudar e encorajar o Executivo angolano e os deputados à Assembleia Nacional pelo aumento do “bolo” nos sectores de educação e de saúde, no Orçamento Geral do Estado 2024″ sustentou, mas afirmou que ” sentido exigir, afinal é possível, que se aumente mais o valor financeiro nos sectores sociais para atingirmos os níveis propostos pela UNESCO, OMS e SADC”.

Rafael Aguiar não deixou de frisar ainda que faz sentido o aumento do valor financeiro para os sectores sociais se a Assembleia Nacional e a sociedade civil, fazerem a sua parte, fiscalizando o impacto deste aumento nas escolas, hospitais, salas de aulas, material escolar, bibliotecas, laboratórios, bolsas de estudo, quartos de banho, merendas escolares, nas condições salariais, laborais e sociais dos gestores escolares e da saúde.

Albino Pakisi um dos oradores do I° painel que olhou para os novos movimentos revolucionários em África e o seu impacto na educação para paz e no desenvolvimento sustentável lamentou a falta de interesse e vontade do Governo em investir “seriamente” na educação, fazendo uma colação com os investimentos que outros Estados fazem para o sector.

“Investir na Educação em Angola é uma questão política; nós temos cento e tal milhões de dólares para todas as universidades públicas, mas em Portugal ou França, estes cento e tal milhões de dólares é apenas para uma única universidade” justificou.

O outro painelista Edgar Leandro fez saber que os movimentos sociais acabam por criar uma pressão psicológica aos Governos na aceleração na melhoria das políticas públicas e na sua implementação.

O evento contou ainda com um II° painel virado para as políticas e estratégias para aumentar o financiamento na educação, ensino e cidadania empreendedora da juventude angolana, experiência dos países da união europeia e de Angola, e teve como intervenientes o Secretário de Estado para o Ensino Secundário Gildo Matias e a socióloga Tânia de Carvalho.

Repórter Delgado Teixeira

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