“A palestina solicita ao tribunal internacional que estas pessoas, ou seja, os israelenses que estão a praticar estes crimes, sejam sugados pelos seus actos, porque nós palestinos estamos mesmo a favor da paz” frisou o embaixador.
Jubrael George Bishara Shomali revela ainda que nem todos israelenses são a favor da guerra, que existem pessoas que estão do lado dos palestinos “Quando eu estive na cadeia, o meu advogado foi um judeu e tem outros que também por estarem a nosso favor são presos como nós, porque eles entenderam que nós só queremos a paz, porque nós não os odeia-mos”.
Desde 1967 até a data actual, o número de presos palestinos entre homens e mulheres nas cadeias israelenses já atingiu a cifra do 1 milhão, dentre eles 556 são condenados a prisão perpétua.
“Há 700 pessoas presas doentes, dos quais 24 com câncer, dentre eles consta Walid Daqqa, que tem câncer e passou 37 anos na prisão, e Israel se recusa a libertá-lo impedindo-o de receber tratamento apropriado” realçou ainda.
O embaixador palestino não deixou ainda de enaltecer e saudar o Presidente da República João Lourenço e a todo o seu povo angolano, pelo seu apoio ao direito do povo da Palestina à liberdade, independência e a implementação de resoluções de legitimidade internacional na resolução do conflito Palestino-Israelense.
O Estado da Palestina é um Estado que reivindica soberania sobre os territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, e que designa Jerusalém Oriental como sua capital, apesar de seu centro administrativo estar localizado na cidade de Ramallah.
A sua independência foi declarada em 15 de novembro de 1988 pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e por seu governo no exílio em Argel, na Argélia. No entanto, a maioria das áreas reivindicadas pelos palestinos estão ocupadas por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Após a Segunda Guerra Mundial, em 1947, as Nações Unidas adotaram um Plano para Partilha da Palestina, recomendando a criação de dois estados árabe e judeu independentes, com uma Jerusalém internacionalizada.
Repórter Delgado Teixeira