Sexta-feira, Julho 19, 2024

CIDADÃO DE VÁRIOS ESTRATOS SOCIAIS EM CACUACO APONTAM FALTA DE VONTADE POLÍTICA DO EXECUTIVO PARA A REALIZAÇÃO DAS AUTARQUIAS LOCAIS EM ANGOLA CONSEQUÊNCIA DOS VÁRIOS PROBLEMAS QUE AS COMUNIDADES ENFRENTAM.

“Aqui no município de Cacuaco há diversos problemas que os autarcas poderiam olhar e, um dos problemas a se olhar é a criação de programas que visam conscientizar as zungueiras para não venderem nas pedonais sob pena de não serem atropeladas, porque correm esse risco e por outra falar com os piões a atravessarem pelas pedonais”. Diz Nuno Calunga, estudante do quarto ano”.

Por: apostolado
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A implementação das autarquias em Angola é um assunto comumente discutido pelos políticos e parlamentares, mas nos últimos dias, são os cidadãos de vários estratos sociais que têm vindo a manifestar o interesse na implementação imediata das autarquias locais no país. Cada franja, de acordo com os seus interesses aponta os sectores que necessitam da aplicação deste modelo de administração, que permite a participação de todos como é o caso dos professores e estudantes universitários que defendem a descentração do poder.

Aqui no município de Cacuaco há diversos problemas que os autarcas poderiam olhar e, um dos problemas a se olhar é a criação de programas que visam conscientizar as zungueiras para não venderem nas pedonais sob pena de não serem atropeladas, porque correm esse risco e por outra falar com os piões a atravessarem pelas pedonais”. Diz Nuno Calunga, estudante do quarto ano”.

E por sua vez, o professor universitário Emanuel Calueio defende a organização do comércio, construção de mercados, o fomento ao emprego e o combate a criminalidade nos bairros periféricos.

um dos elementos importantes que o autarca deveria atacar de princípio como elemento fundamental, seria sobretudo o combate a pobreza, a construção das vias de comunicação, a organização do comércio à nível municipal… refiro-me a construção de mercados e assentamentos dos comerciantes, o fomento ao emprego no município de Cacuaco. E, um autarca devia sobretudo criar políticas consentâneas que permitem a criação de emprego para os jovens, isso poderia permitir o jovem desenvolver muito mais, porque muitos jovens têm a sua formação média, mas quando vão ao mercado do emprego têm muitas dificuldades sobretudo os jovens que fazem os cursos de liceu, então, um autarca deveria primar para as políticas de criação da empregabilidade para que os jovens possam se autos sustentar” disse Calueio.

Sobre este assunto, aqui no país, o interesse dos citadinos é cada vez maior, por exemplo, os moto-taxistas acham que a vida dos homens da corrida nunca vai mudar sem a realização das autarquias em Angola e consideram a subida do preço da gasolina como uma consequência da centralização do poder. “A vida do motoqueiro nunca vai mudar se quando a gasolina estava baixa não mudou é agora que vai mudar com o litro a custar trezentos kwanzas?” expressou um moto-taxista indignado com realidade dos últimos dias. Ainda assim, muitos acreditam que as eleições autárquicas nunca serão realizadas, enquanto que outros acreditam que em 2024 serão materializadas gradualmente ou ainda em todo país.

Quer moto-taxistas, professores e estudantes acham que não há vontade política do executivo que governo o país em materializar as autarquias locais em Angola.

“Eu acho que o presidente não aprovou o último pacote da lei das as autarquias locais porque não quer, o presidente não tem vontade, ou seja, o partido no poder não quer as autarquias”, referiu um docente universitário que pede a materialização das mesmas, conforme as promessas do executivo.   A serem concretizadas será a primeira vez na história de Angola, porém é um assunto que prometemos trazer com outros elementos noutras edições.

Repórter BENHÃO SAPO

 

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