Num comunicado divulgado no sábado à noite, citado pela Lusa, o Palácio Real refere que Misuzulu Zulu, 48 anos, também conhecido como Misuzulu kaZwelithini, “foi hospitalizado em Essuatíni depois de ter adoecido” na manhã do mesmo dia.
Mangosuthu Buthelezi, Primeiro-Ministro zulu e membro influente da família real, afirmou no comunicado que a hospitalização do rei Zulu se seguiu à morte súbita do seu principal conselheiro, pelo que manifestou “grande preocupação”.
“O conselheiro do rei morreu subitamente e suspeita-se que tenha sido envenenado. Quando Sua Majestade começou a sentir-se mal, suspeitou-se que também tinha sido envenenado”, explicou Buthelezi.
O rei preferiu procurar tratamento em Essuatíni, antiga Suazilândia e a última monarquia absoluta de África, do que na África do Sul, onde os seus pais “foram tratados e morreram”.
“Sua Majestade foi colocada sob cuidados médicos e está de boa saúde”, disse o palácio, acrescentando que deixaria às autoridades a tarefa de investigar um eventual caso de envenenamento.