Segunda-feira, Maio 19, 2025

PETRO DE LUANDA CONQUISTA SEGUNDO TETRA DA HISTÓRIA

A consagração da turma do Eixo Viário nunca esteve em causa.

Por: apostolado
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O Petro de Luanda conquistou o segundo tetra da história: Uma jogada com quatro toques confirmou a quarta revalidação consecutiva do título do Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão, Girabola, mercê do triunfo, 1-0, diante do Sagrada Esperança.

 

O primeiro aconteceu em 1989 e o segundo foi escrito com tinta indelével pela bota esquerda de Julinho. O “oportunismo” do avançado fez história na conclusão da única jogada perfeita de todo o desafio.

 

A estratégia para o golo do título foi feito na sequência de um livre. Megue deu um toque subtil no esférico, Toro cruzou para as costas da defesa do Sagrada, Luís Taty esticou-se todo, mas falhou o corte. Sorte diferente teve Vidinho, porque no esforço ofereceu de bandeja a Julinho o golo mais ansiado pelos adeptos em toda a época.

 

Quando as redes balançaram quase no apagar das luzes, os petrolíferos já tinham sinal verde para acelerar para a consagração antecipada, pois o perseguidor Wiliete também continuava no nulo frente ao 1.º de Agosto.

 

A conjugação dos dois resultados mantinha os três pontos de avanço do líder, mas como um campeão nunca perde a pose, os tricolores também fizeram pela vida para se mostrarem grato à ajuda do rival para resolver em definitivo a questão do ceptro.

 

A consagração da turma do Eixo Viário nunca esteve em causa, todo o slide do jogo é dominado pela correcta atitude competitiva de quem apostou todas as fichas para cortar a meta com uma jornada de antecedência.

 

O golo foi sempre uma questão de tempo, ainda mais porque o campeão teve tudo para entrar a marcar, porquanto aos 16 segundos Vanilson fez um roubo de bola em zona privilegiada, mas rematou muito torto, poderia ter feito melhor, estava isolado.

 

Talvez por que não queria adiar de novo a expectativa dos adeptos, cujos corações adoeceram desde o desaire no clássico, o Petro, com energia para vencer, fez questão de jogar à campeão a primeira dezena de minutos, realmente foi o único período de toda a partida em que uma equipa conseguiu inclinar o relvado.

 

A reacção do Sagrada foi como fogo no feno, o querer dos seus atletas estava presente, mas o problema começava sempre na hora de torná-lo poder, é por isso que o Petro não se deixou intimidar. É verdade, não esteve tão dominador como na madrugada do jogo, mas a primeira parte só terminou empatada por culpa da ansiedade tricolor na hora do remate final.

 

Ainda ontem, São Salvador derrotou, 2-1, o Desportivo da Huíla. Académica do Lobito e o Kabuscorp do Palanca empataram sem golos, com o mesmo resultado terminou o desafio entre o 1.º de Agosto e o Wiliete de Benguela.

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