O Bureau Político do MPLA reconheceu, terça-feira, a necessidade de continuar a disponibilizar todo o apoio às mulheres angolanas, enquanto agentes activas das maiores conquistas da Nação, cuja história vêm ajudando a construir com patriótica determinação.
Numa mensagem a que o o Jornal Apostolado, teve acesso, por ocasião da celebração dos 62 anos da fundação da OMA, organização feminina do partido, que hoje se assinala, o MPLA saúda de forma efusiva e patriótica todas as mulheres angolanas e, em particular, todas as militantes do braço feminino da formação política.
“Pelo abnegado e patriótico empenho no processo histórico da emanação e afirmação do Estado Angolano, o Bureau Político reconhece a necessidade de continuar a ser disponibilizado todo o apoio às mulheres angolanas, enquanto agentes activas das maiores conquistas da Nação angolana, cuja história vêm ajudando a construir com patriótica determinação”, lê-se na mensagem.
O Bureau Político, na mesma nota, sauda todas as mulheres angolanas, rendendo profunda e eterna homenagem às heroínas e demais mulheres anónimas envolvidas directamente no processo de luta pela libertação nacional, que culminou com a Independência Nacional, para além de outras que participaram nas conquistas que fundaram a soberania da República de Angola, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade do seu povo.
O Bureau Político do MPLA defende, igualmente, o aumento quantitativo e qualitativo de mulheres nos mais diversos cargos de decisão, que “concorram para a consolidação da querida pátria angolana, bem como das instituições regionais e de outro nível, de que Angola é membro de pleno direito”.
O máximo orgão de direcção do MPLA reafirma, ainda, na mesma mensagem, o seu intransigente compromisso de advogar juntos dos órgãos afins no sentido de serem reforçadas as acções de combate a todas as manifestações humanas entendidas como violência contra a mulher.
A finalizar, o órgão do Comité Central do MPLA, em nome de todos os militantes, amigos e simpatizantes do Partido, congratula-se, de forma especial, com a efeméride que marca os 62 anos de existência da Organização da Mulher Angolana (OMA).
Luísa Damião preside ao acto central das celebrações
A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, preside hoje, em Luanda, ao acto central de celebração dos 62 anos da Organização da Mulher Angolana (OMA).
Segundo o programa de actividades, a que Jornal de Angola teve acesso, participarão no evento o 1º secretário do MPLA em Luanda, Manuel Homem, e a secretária-geral da OMA, Joana Tomás.
A OMA foi criada em 1962, originalmente para angariar apoio ao movimento de libertação nacional, o MPLA.
Sendo a organização feminina do movimento de libertação nacional, o objectivo foi o de mobilizar, organizar e educar as mulheres para a realização dos ideais da formação política.
A organização goza de autonomia organizativa, administrativa e financeira e rege-se por estatutos próprios e, desde sempre, ofereceu as melhores oportunidades para o activismo feminino.
De acordo com o seu histórico, Ruth Neto, a irmã do primeiro Presidente de Angola, foi eleita secretária-geral da OMA num processo que envolveu os 53 membros do Comité Central da organização, em 1983, e reeleita a 2 de Março de 1988.
Ainda segundo o históricio do braço feminino do MPLA, a OMA expandiu, na década 1980, a educação para as mulheres e criou programas para aumentar a alfabetização entre as mulheres. Em 1999, Luzia Inglês Van-Dúnem foi eleita secretária-geral e reconduzida em 2005.
Actualmente, Joana Tomás é a secretária-geral da OMA, eleita em Março de 2021, com 94,5 por cento dos votos.