O jornalismo angolano está de luto, pelo falecimento, na segunda-feira, em Luanda, do jornalista reformado da Rádio Nacional de Angola (RNA), Edgar Rangel, aos 66 anos, vítima de doença.
Em entrevista ao Jornal de Angola, colegas de trabalho manifestaram dor e consternação pelo passamento físico do profissional de Comunicação Social. “Foi uma pessoa de trato fácil e sempre com uma palavra amiga para os colegas, tinha uma presença que confortava as pessoas, sobretudo nos momentos difícéis”, disse o também jornalista reformado da RNA, Jerónimo Gonçalves.
Para si, a morte de Edgar Rangel representa uma grande perda para o jornalismo angolano e não só, tendo em conta os valores humanos que tinha.
Já o jornalista do Jornal de Angola, César André, contemporâneo de Edgar Rangel, destacou a sua luta em defesa da dignidade da profissão, por ser um homem de convicções fortes e nunca hesitava em dizer o que achava certo, sobretudo quando se tratava da valorização do jornalista e da Comunicação Social no país.
“Aprendemos todos com ele, não era só o rigor jornalístico, mas também a forma como ele lidava com as pessoas, com respeito, empatia e humildade”, disse, acrescentando que a classe jornalística perdeu um exemplo de profissionalismo e solidariedade. João José Joaquim, presidente da Associação de Jornalistas Económicos de Angola (AJECO), também manifestou a sua profunda tristeza ao tomar conhecimento do passamento físico do colega e amigo.
Edgar Rangel foi admitido nos quadros da Rádio Nacional de Angola a 16 de Setembro de 1979, como repórter estagiário, colocado no Departamento de Realização, passando para a efectividade a 1 de Abril de 1980.
Em 1982, transitou para o Departamento de Informação, no qual, dentre outras funções, desempenhou os cargos de editor da redacção de notícias, chefe de secção e de turno da Redacção Central.
Edgar Rangel foi repórter da Redacção Política da RNA, tendo passado à reforma a 31 de Maio de 2018. Fonte: JA