Pelo menos sete jornalistas de um meio de comunicação privado na Etiópia foram detidos no final de Março, no âmbito de uma investigação de terrorismo, informou o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) na quarta-feira à noite.
Os jornalistas foram detidos após a transmissão de um programa na Ethiopian Broadcasting Service (EBS), no qual uma mulher “afirmou ter sido raptada e violada por homens com uniforme militar enquanto era estudante em 2020”, disse o CPJ num comunicado, citado pela Lusa.
Mais tarde, durante uma entrevista num canal público, a mulher retirou as suas declarações.
O fundador da EBS pediu desculpa e disse que “descobriu que as alegações foram inventadas depois de o programa ter sido transmitido”.