O crime ocorreu por volta das 22 horas de sexta-feira, 01 de Agosto do ano em curso, na província do Icolo e Bengo, arredores do 30 Baia, no bairro João Luís, quando a malograda que em vida atendia pelo nome Maria Lourenço “Catchutchu”, de 38 anos de idade, tentava acudir a filha, de 20 anos de idade, identificada como Milzia dos Santos, primogénita do casal, que estava a ser brutalmente espancada pelo pai, identificado como Paulo Bernardo “Belony”, de 39 anos de idade.
Familiares explicaram ao Na Mira do Crime que era costume o acusado bater na mulher e na filha.
Milzia, começou por explicar que a discussão começou porque a falecida repreendeu o esposo por ter chegado um dia antes em casa descalço e embriagado.
“Somos oito filhos, eu sou a mais velha, meu pai trabalha como serralheiro, nunca pagou a escola de nenhum filho, era muito agressivo comigo e com a minha mãe”, explicou.
Acrescentou que, em 2023, com 18 anos, deu à luz ao seu primeiro filho, mas, infelizmente, este acabou por falecer e foi aí que tudo começou.
“Todo o ódio do meu pai por mim foi por não me assumirem. Não falava comigo há 2 anos. Naquele dia, a minha mãe pediu para ele sair da sala e ir dormir no quarto porque eu durmia na sala, então ele começou a lhe bater”, narrou.
De acordo com a nossa entrevistada, ainda tentou acudir, mas também foi agredida.
“O que mais nos surpreendeu é que ele já tinha preparado a rebarbadora, já estava ligada à energia, de seguida ele trancou todas as portas e janelas, eu estava a tentar abrir, mas ele veio atrás de mim em silêncio com a máquina nas mãos, a minha mãe deu conta e me empurrou, mesmo assim ele continuou a tentar cortar-me em pedaços, mas infelizmente acabou por cortar o pescoço da minha mãe”, chorou. Fonte: NA MIRA DO CRIME