Sexta-feira, Setembro 27, 2024

REDE NACIONAL DE ATENÇÃO AOS REFORMADOS E DEFICIENTES FÍSICOS DA POLÍCIA NACIONAL PREOCUPADO COM A ACTUAL SITUAÇÃO SOCIAL DOS ASSOCIADOS.

"Não se compreende hoje por hoje, estás pessoas que um dia serviram a nação serem assim abandonadas e esquecidas, jogados a sua própria sorte, é muito triste" lamentou.

Por: apostolado
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Foi durante declarações aos órgãos de imprensa, que o Presidente da Rede dos Reformados e Deficientes Físicos da Polícia Nacional, mostrou-se preocupado com a actual situação social dos associados, numa altura em que o país se debate com a problemática da alta dos preços dos principais produtos alimentares.

Eduardo Martins Geraldo, pensa ser necessário serem adotadas medidas por parte dos órgãos de direito nomeadamente o Ministério do Interior e a Caixa de Proteção da Polícia Nacional, que visam somente reverter este cenário que enfatizou ser triste.

“Não se compreende hoje por hoje, estás pessoas que um dia serviram a nação serem assim abandonadas e esquecidas, jogados a sua própria sorte, é muito triste” lamentou.

Assegurou que a sua organização tem envidado esforços olhando necessariamente na criação e implantação de programas ou projetos de auto emprego ou formação técnico profissional para as viúvas ou órfãos, outro grupo de associados que a associação faz cobertura.

“Se tivera-nos que falar da condição social dos reformados ou do grupo alvo na sua generosidade, é um assunto muito complexo na medida em que a situação social destes é de não muito boas. Hoje a pensão que se recebe não se adequa ao actual custo de vida” assegurou.

Este responsável garantiu que a pensão não corresponde nem faz face ao actual contexto económico ou financeiro, assegurando que não está fácil “temos estado a negociar com a Caixa de Proteção mas não temos tido respostas. Só neste momento estamos a denunciar a não cabimentação anos após anos de um adicional no subsídio na ordem dos 5% que está a deixar-nos agastados”.

Avançou que face a está situação a sua organização já remeteu várias cartas a instituição como a Procuradoria-Geral da República, Ministério do Interior, na Assembleia Nacional mas que até ao momento não receberão nenhuma resposta.

“Isto coloca-nos numa balança entre o Executivo e o grupo alvo a nós tratar de incompetentes. Seria mais vermos um grupo de reformados e antigos combatentes a manifestar-se por causa deste problema. Mas temos estado a ver uma melhor situação para resolvermos este problema” asseverou. Em actualização.

Repórter Delgado Teixeira

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