A possível proibição da importação de roupas usadas pelas autoridades do Uganda poderá pôr em risco os meios de subsistência de compradores e vendedores.
De acordo com a Africanews, que avança a informação, muitos comerciantes receiam perder o único meio de subsistência, assim como os compradores que não têm possibilidades de comprar roupas novas.
“Esse comércio não deve ser interrompido. Todos se beneficiam, inclusive o governo que arrecada impostos”, afirma um pai de quatro filhos.
O Presidente do Uganda, Yoweri Museveni, “declarou guerra” às roupas de segunda mão importadas principalmente dos Estados Unidos e da Europa, declarando a intenção de “promover as roupas africanas”.
A importação de roupas em segunda mão é também criticada pelo Governo pelo impacto negativo na indústria têxtil local.
De acordo com a Associação de Revendedores de Roupas e Sapatos em Segunda Mão do Uganda, cerca de 16 milhões de pessoas, ou um em cada três ugandeses, compram roupas em segunda mão.