Segunda-feira, Setembro 9, 2024

PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DA MEDICINA NATURAL E TRADICIONAL EM ANGOLA ALERTA SOBRE OS RISCOS DA VENDA DOS PRODUTOS NATURAIS A CÉU ABERTO.

Este responsável apela às autoridades a fiscalizar e controlar os vendedores dos fármacos tradicionais ou naturais, devido o nível de toxidade face ao seu mau acondicionamento e preparação.

Por: apostolado
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Foi durante uma entrevista exclusiva a Rádio Casimiro, que o Presidente do Conselho Nacional da Medicina Natural e Tradicional em Angola (COMENTA), defende a necessidade de se adoptar aquilo a que chamou de “separar o trigo do joio”, referindo-se sobre os falsos médicos naturais e naturopatas que têm enganados muitas pessoas.

 

“N todos os que dizem que são naturopatas porque aprendeu sobre a transmissão das plantas a nível oral, por tanto precisamos alertar a sociedade e as autoridades sobre os riscos que representam estes falsos médicos” referiu.

 

Adriano Manuel Salu, avança que a sua organização controla em todo o país perto de três mil oitocentos e trinta médicos entre naturais e tradicionais com formação superior, cento e um com o ensino médio e duzentos e noventa com formação básica “só controlamos aqueles que têm a formação, porque estão a lidar com vida” assegurou.

 

O Médico de Medicina Naturopata Biomédica esclareceu ainda que este ramo da saúde não tem nada haver com as questões de mesticismos, como alguns tentam associar, e reconhece um crescimento do sector fruto do aumento da procura destes serviços por parte dos utentes.

 

Alertou a sociedade a denunciar os falsos médicos, explicando que um genuíno médico natural ou tradicional deve ser licenciado pelo Ministério da Saúde, ou ter uma certificação profissional em instituições acreditadas para o efeito, ou apresentar uma Cédula Profissional emitida pelo COMENTA.

 

Este responsável apela às autoridades a fiscalizar e controlar os vendedores dos fármacos tradicionais ou naturais, devido o nível de toxidade face ao seu mau acondicionamento e preparação.

 

“Devemos ter muito cuidado, porque se ingerimos uma erva qualquer, pode ser prejudicial a nossa saúde, ou seja ao invés de buscarmos saúde vamos é trazer doença devido o mau acondicionamento do produto” asseverou.

 

Adriano Manuel Salu aconselha os que tratou de “curiosos” a procurarem formar-se em nível de base nos vários centros de formação profissional espalhados pelo país, que são controlados pelos médicos naturais ou tradicionais de referência com certificação do Conselho Nacional da Medicina Natural e Tradicional em Angola, ou procurar saber mais sobre a profissionalização da sua actividade na sede desta organização.

 

Repórter Delgado Teixeira

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