Durante uma conferência de imprensa realizada esta terça-feira, 9 de Outubro, por ocasião do primeiro ano dos crimes de Israel contra o povo palestiniano, que o Embaixador Palestiniano em Angola, considerou esta guerra como agressiva e hedionda, que já vitimou mais de 43 mil mártires, entre homens e mulheres, 75% dos quais são crianças e mulheres, enquanto cerca de 97 mil feridos, além dos que estão sob os escombros, cujo número é estimado em cerca de 10 mil desaparecidos, 80% das casas da população civil, instituições, instalações públicas e infraestruturas na Faixa de Gaza firam destruídas completamente.
Jubrael Alshomali considerou a impunidade dos crimes do governo israelita, e a continuação de alguns países potências a fornecerem dinheiro e armas para Israel, e o fracasso na imposição de sanções económicas, políticas e militares para Israel, são na verdade as motivações a não parar com a guerra e continuar o massacre contra o povo palestiniano.
“Os governos do mundo e as organizações internacionais enfrentam um teste moral, político e jurídico. São chamados para implementar o parecer consultivo do Tribunal Internacional de Justiça, a activar o artigo sétimo da carta das Nações Unidas, e proteger a assistência e obras das agências para os refugiados palestinos do terrorismo praticado pelo estado ocupante de Israel, e parar a guerra contra o povo palestiniano” garantiu.
O Diplomata aproveitou esta ocasião para homenagear todos os governos, instituições e pessoas livres do mundo todo, que se alinharam à voz da verdade e da justiça, mencionando especialmente o Presidente da República de Angola, João Lourenço, e ao governo angolano e o povo amigo angolano, pelos seu apoio contínuo ao direito do povo palestino de estabelecer o seu Estado Independente e a Jerusalém Oriental como sua capital.
Repórter Delgado Teixeira