Inaugurada pelo vice-governador provincial de Benguela para o sector Técnico e de Infra-estruturas, a exposição além das diversas fases cumpridas para a assinatura dos acordos de paz, estão, também, patentes fotografias que retratam as fases que permitem catapultar o país para o desenvolvimento e da sua afirmação no contexto das nações. O director do Gabinete Provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria de Benguela, Jorge Damião Sapesse, disse que nas fotografias agrupadas em 18 painéis estão ilustradas acções de Angola que contribuíram para que a África Austral fosse cada vez mais coesa e desenvolvida.
“Apresentamos, publicamente, no largo da Peça, 18 painéis onde é retratada, de forma resumida, aquilo que é a trajectória da nossa história para a conquista da paz, do desenvolvimento e da democracia”, disse.
Segundo o governante, viu-se que Angola já realizou as quintas eleições em 2022, uma demonstração clara de maturidade nesta caminhada histórica da paz e da convivência sadia.
Nos painéis, acrescentou, estão expostas as intervenções das forças internacionalistas cubanas e da África do Sul, tanto cubanos, do lado das ex-FAPLA, e sul-africanos, nas extintas FALA, um conflito que teve como destaque a Batalha Heróica do Cuito Cuanavale.
Estão patentes painéis que retratam as primeiras eleições realizadas em 1992 e a assinatura dos acordos de paz em 2002, com ilustrações dos principais intervenientes, como são os casos dos generais Armando da Cruz Neto e Abreu Muengo “Kamorteiro”.
O director do Gabinete Provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria de Benguela enalteceu as políticas públicas gizadas pelo Executivo, que visam melhorar cada vez mais a qualidade de vida daqueles que se bateram para que o país alcançasse a paz.
A nível de Benguela, indicou, o Governo está a trabalhar e está a cumprir com os programas definidos e aconselhou os assistidos integrados nesses programas a tirarem o maior proveito das benesses merecidas.
“Estamos a trabalhar no caso de apoio à agricultura, juntamente com o Instituto de Reintegração dos ex-militares, no sentido de melhorar a vida do cidadão”, assegurou, salientando que, desde 2002, milhares de ex-militares e desmobilizados conforme diversos acordos viram as suas vidas melhoradas.
“Durante este período houve muitas fases de assistência. Houve programas específicos daqueles que foram saindo dos diversos acordos, desde Badolite, Lusaka, Luena, Namibe, entre outros”, referiu.
Esclareceu que os acordos permitiram desmobilizar milhares de ex-militares, quer sejam soldados, oficiais e inclusive deficientes que continuam a ter assistência salutar.
O responsável mostrou-se orgulhoso com o encerramento do processo de reintegração dos ex-militares em Benguela.
Explicou que Benguela fez o seu encerramento no mês passado (Março), mesmo assim, explicou, às autoridades competentes vão acompanhar aqueles que são remanescentes que provavelmente precisam mais de alguma ajuda e apoio do Governo.
Jovens devem conhecer a história
O vice-governador provincial de Benguela para o sector Técnico e Infra-estruturas, Adilson dos Santos, exortou a pertinência da história angolana ser conhecida pelas novas gerações.
Disse que está, no largo Histórico da Peça, em Benguela, o retrato de forma resumida daquilo que foram as lutas para a tão almejada conquista da paz.
“Convidamos toda a sociedade Benguelense e não só, para por aqui passarem e de forma organizada, ter o contacto com o resumo estampado nos 18 painéis para poderem, de forma muito séria, reflectir-se a trajectória difícil para se alcançar a paz que está a ser festejada durante os 21 anos”, concluiu.