Sexta-feira, Setembro 5, 2025

ESQUADRA DA POLÍCIA PEGA FOGO MISTERIOSAMENTE E PROVOCA A M0RTE DE UM AGENTE DA POLÍCIA QUE SE ENCONTRAVA NO INTERIOR

O fogo já tinha se espalhado por todo o contentor, o fumo era tanto que quase o sufocava.

Por: apostolado
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Um efectivo da polícia que em vida se chamou Antônio da Costa Lopes, de  30 anos de idade, residente no Zango 2, província do Icolo e Bengo, teve uma m0rt€ trágic4 , quando a esquadra móvel em que o mesmo se encontrava, pegou fogo misteriosamente que acabou deixando -lhe com queimaduras gr4ves e, tendo perdid0 a v!da dias depois no hospital …

 Segundo informações, o malogrado trabalhava numa esquadra móvel localizada no Bita, no bairro Santo Antônio. No seu último serviço, estava apenas com um colega. No momento de troca de ronda, ele pediu ao colega que ficasse a controlar, enquanto ele descansava um pouco, para depois voltarem a trocar, facto que tem acontecido…

Horas depois, enquanto dormia, foi surpreendido pelo fogo. Ele acordou já tomado pelas chamas, dentro da esquadra móvel, e em meio ao desespero lutou pela própria vida. O fogo já tinha se espalhado por todo o contentor, o fumo era tanto que quase o sufocava. Ele lutou muito até encontrar a porta e conseguir sair.

 

Do lado de fora ,  pediu ajuda ao colega que o mesmo  apagasse o fogo que o consumia por completo, enquanto vivia uma dor imensa, pedindo água para aliviar as chamas. Mas, segundo as próprias palavras do malogrado, o colega que ele via como irmão respondeu que não podia apagar, porque tinha medo que ele m0rr€sse nas mãos dele…

Somente depois, um senhor que apareceu no local atirou água sobre ele, para apagar as chamadas deixando -o com graves queim4dur4s…

Dada a gravidade dos ferimentos, foi levado para o hospital do Neves Bendinha, onde ficou internado quase uma semana. Nos dois primeiros dias, ele ainda mostrou sinais de recuperação, e toda a família tinha esperança de que sobreviveria para contar exatamente às autoridades o que aconteceu naquela noite. Mas, infelizmente, nos últimos dias, o estado dele agravou -se e, no dia 1 de setembro, a família recebe a notícia da sua m0rt€ do mal0grad0, para o chão e esperança de todos irem por água abaixo.

Por meio desta situação de dor e constrangimento, a família clama  a quem é de direito que se pronunciem e tomem medidas sobre este caso.

Ainda com a família, primeiro, disseram que o incêndio teria sido causado por um “dragão” (fogareiro), mas , segundo o malogrado antes de p€rd€r a vid’a, afirmou que não havia dragão nenhum, nada tinha sido aceso. Depois, mudaram a versão para curto-circuito. Até agora, o colega que estava de serviço com ele continua em liberdade, e a polícia afirma que não há provas.

A FAMÍLIA QUESTIONA:

“Mas como pode não haver provas, se o incêndio aconteceu dentro de uma esquadra, durante o serviço, e custou a v!da de um agente que estava a cumprir com o seu dever?

O malogrado deixou uma viúva,  três filhos, sendo que um deles enfrenta uma condição de saúde muito crítica.

“Como família, ficamos com a dor, a revolta e a necessidade de respostas. Não é possível que tr4gédi4s como essa continuem a acontecer, e tudo acabe em silêncio.”

“Pedimos à sociedade angolana, aos órgãos competentes e a todos que nos ouvem: por favor, façam alguma coisa. A vida do meu irmão não pode ser esquecida, nem a sua m0rt€ pode ficar impune. Hoje foi ele, amanhã pode ser qualquer outro.”

Que a justiça seja feita.

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