Uma delegação da Embaixada da República da França, pertencente ao Escritório Francês de Proteção dos Refugiados e Apátridas (OFPRA), encabeçada pelo ministro e conselheiro da Embaixada da França, Cristophone Carlucci, efectuou, na manhã desta quarta-feira, 18 de Junho de 2025, uma visita de cortesia às instalações do Comando Provincial de Luanda (CPL) da Polícia Nacional, onde se inteirou sobre a organização e funcionamento do órgão policial.
Na ocasião, a comitiva foi recebida pelo 2.º Comandante Provincial de Luanda, Comissário Catarino Roque da Silva, em representação do Comandante Provincial, Comissário-Chefe Manuel Gonçalves, que, após dar as boas-vindas e apresentar os membros do Conselho do CPL, teceu breves considerações sobre a estrutura funcional e organizacional do órgão castrense, incluindo a sua área de jurisdição, especialidades, níveis de organização e intervenção.
O dirigente referiu ainda que a situação operativa na capital do país é calma, tendo, no entanto, destacado a ocorrência de sinistralidade rodoviária, crimes de violência doméstica, agressões e abusos sexuais, tráfico de seres humanos, exploração sexual de menores e ofensas à integridade física, bem como outras ocorrências que ainda atentam contra a manutenção da ordem pública.
Por sua vez, o chefe da delegação, Cristophone Carlucci, ministro e conselheiro da Embaixada da França, mostrou-se satisfeito com a recepção e com a forma detalhada como foi transmitida a informação sobre a estrutura funcional e organizacional do Comando Provincial da Polícia Nacional em Luanda, salientando que a visita visou promover a troca de informações e o intercâmbio de experiências, além de esclarecer sobre os métodos de intervenção, abordagem e actuação da PNA – desde a fase de detenção, instrução, julgamento, até à condenação.
“Os desafios não diferem muito da forma de actuação da Polícia Francesa. As explicações permitiram também compreender melhor a diferença entre a actuação da PNA e do SIC”, afirmou Cristophone Carlucci.
Vale referir que a actividade terminou com uma visita guiada à Unidade de Reacção e Patrulhamento (URP), onde, além de receberem uma breve explicação sobre o seu funcionamento, os visitantes puderam constatar in loco os meios de reacção utilizados para repor a legalidade e a ordem em situações que beliscam a Segurança Pública.
