
A concessão do direito de exploração, gestão e manutenção do Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto (AIAAN) foi adjudicada ao consórcio liderado pela Corporación América Airports (CAAP), inte- grando a Mota-Engil Engenharia e Construção África, S.A., após um processo conduzido pelo Ministério dos Transportes (MINTRANS), em conformidade com os parâmetros legais e técnicos aplicáveis em vigor em Angola.
Na sequência da análise de todas as variáveis previstas no programa do concurso, no caderno de encargos e no memorando do investidor, o consórcio obteve 93.25 pontos em 100, alcançando a melhor classificação global e demonstrando capacidade técnica, solidez financeira e experiência comprovada na gestão integrada de infra-estruturas aeroportuárias.
A Corporación América Airports (CAAP), com sede no Luxemburgo, reconhecida internacionalmente pela sua estabilidade económica e rigor regulatório, posiciona-se como líder global na gestão de aeroportos privados. Com um portefólio de 52 aeroportos em seis países – Argentina, Brasil, Uruguai, Equador, Arménia e Itália – a CAAP combina experiência técnica de excelência com capacidade operacional comprovada na modernização e expansão de infra-estruturas aeroportuárias, garantindo eficiência, segurança e uma experiência superior para os passageiros, lê-se no comunicado.
De acordo ainda com o MINTRANS, a sólida base financeira da CAAP, reforçada pela cotação na Bolsa de Nova Iorque e pelo cumprimento das normas internacionais IFRS, assegura estabilidade, confiança e capacidade de investimento estratégico em projectos de grande escala.
Para o ministro dos Transportes, Ricardo D’Abreu, a adjudicação desta concessão marca um “momento único e histórico” para Angola e para o sistema da aviação civil em particular.
O Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto é uma infra-estrutura determinante para transformar o Angola num verdadeiro hub aéreo continental, impulsionando o transporte de passageiros e de carga em África e entre África e o mundo.
Este projecto terá um impacto directo no crescimento económico, potenciando sectores como o comércio, os serviços e o turismo, e reforçando a presença internacional da marca “Visit Angola”. Representa, acima de tudo, um passo estratégico decisivo para o futuro do transporte aéreo nacional, assinala ainda o comunicado.