O Conselho Nacional da Juventude (CNJ) celebra 34 anos de atuação firme e resiliente na defesa dos direitos e da participação juvenil em Angola. Sob a liderança do jovem Isaías Kalunga, atual presidente, o órgão tem reafirmado seu papel essencial na construção de políticas públicas que ecoam as vozes de milhões de jovens angolanos.
Criado em 1991, o CNJ sempre enfrentou desafios estruturais, orçamentários e políticos. Ainda assim, sobreviveu às mudanças de liderança, às crises institucionais e à frequente negligência histórica com a juventude angolana. Em 2025, no entanto, a comemoração não é apenas simbólica — ela representa um marco de resistência, renovação e, acima de tudo, protagonismo jovem.
Isaías Kalunga, jovem firme, ativista de base do associativistmo juvenil e articulador político, encarna esse novo momento. Sua liderança não apenas traz diversidade ao órgão, mas também promove uma gestão mais participativa, conectada às comunidades da nossa Angola profunda, aos movimentos sociais e às juventudes da zona Urbana e rurais. Em um país ainda marcado por profundas desigualdades, Kalunga se tornou símbolo da possibilidade de transformação concreta quando jovens ocupam espaços de poder com responsabilidade.
Não se trata de romantizar a juventude, mas de reconhecer que nenhuma democracia se sustenta sem escutar e incluir seus jovens. Com Kalunga à frente, o CNJ fortaleceu o debate sobre inclusão digital, acesso à educação, mercado de trabalho, saúde mental e enfrentamento do neopotismo. São pautas urgentes, muitas vezes ignoradas nos grandes centros de decisão, mas que hoje ganham visibilidade graças a uma atuação firme e tecnicamente preparada.
A comemoração dos 34 anos do CNJ é também um chamado à sociedade civil e ao Estado angolano: fortalecer esse espaço é reconhecer que a juventude não é apenas o futuro — ela é o presente. E, com figuras como Isaías Kalunga conduzindo esse processo, o presente é, sim, motivo de esperança.
Siona Júnior a.k.a BUDA filho do Sambizanga
