Falando em conferência de imprensa, esta segunda-feira, 28, na sede daquela instituição católica por ocasião da “Segunda Assembleia Plenária Anual da CEAST 2023”, os prelados mostraram-se preocupados com facto de ainda continuar a existir no seio das comunidades cristãs, pessoas que procuram por casas obscuras com o fim de prejudicar o seu próximo, sem se importar com o sofrimento e dor que este acto possa afetar gravemente outrem.
Segundo o Porta-voz da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, é preciso alertar os cristãos sobre estes males, e fazendo fé de que estas práticas sejam eliminadas, e que o cristão resgate o perfil de uma pessoa de respeito e exemplo nas nossas comunidades.
“O que se pretende com esta mensagem pastoral apresentada, é justamente fazer fé de que aquilo que nós acreditamos possa ser manifestado naquilo que nós vivemos. Nós estamos recorrentemente a ter nas nossas comunidades cristãs, pessoas que aí mesmo tempo professam a fé, comungam, e participam dos sacramentos, mas na mesma dimensão frequentam casas de feitiçarias” explicou.
Dom Belmiro Tchissengueti foi mais adiante, frisando que outras pessoas para além de pretender fazer mal ao próximo, procura por estas casas obscuras para obtenção de riqueza, e com estes tipos de sentimentos nascem motivações incompreensíveis “aquilo que se pretende é que aquilo que nós acreditamos, possa refletir-se naquilo que nós vivemos”.
Dom Belmiro, recomendou ainda aos cristãos a prática de coerência evangélica, para que possamos ser verdadeiros cristãos, e homens de fé.
A Assembleia Plenária da CEAST teve várias deliberações, e quatro conclusões e recomendações, a destacar a aprovação da mensagem pastoral para o 3° ano do triénio da criança intitulada “a integração da criança na igreja e na sociedade”, a revisão pontual dos estatutos da CEAST, dentre várias outras. Repórter Delgado Teixeira
