O país possui uma biodiversidade rica que precisa ser preservada afirmou o administrador adjunto do Soyo, Celestino Zacarias Olo, no último domingo, durante a celebração do Dia Mundial da Educação Ambiental.
A actividade foi realizada pelo Bloco 15, liderado pela ExxonMobil, e pelas organizações não-governamentais PanAfricare Angola e a Acção Integrada para o Desenvolvimento das Comunidades (AIDC).
Tratou-se de uma marcha que iniciou, no Aeroporto Comandante Ndozi, percorreu algumas artérias da cidade, e culminou frente à Mediateca Municipal do Soyo.
Na ocasião, Celestino Zacarias Olo considerou que a educação ambiental em Angola é crucial devido aos vários factores, como a promoção de uma consciência ambiental, biodiversidade e os desafios ambientais.
Realçou, igualmente, que a educação ambiental é fundamental para o desenvolvimento de uma economia verde que respeite e preserve o ecossistema.
“A data é uma oportunidade para todos reflectirem sobre suas acções em relação à natureza e buscar formas de contribuir para a construção de um futuro mais sustentável”, concluiu o administrador adjunto do Soyo.
Por sua vez, o responsável da Acção Integrada para o Desenvolvimento das Comunidades (AIDC) afirmou que a actividade pretendeu envolver todas entidades do município do Soyo para a comemoração do Dia Mundial da Educação Ambiental devido aos impactos ambientais negativos que colocam em risco o meio onde os humanos se inserem.
Domingos Jorge salientou, também, que, no âmbito da jornada, mais de 1.500 árvores diversas vão ser plantadas no Soyo e no Nzeto.
Segundo ele, este processo já começou, tendo sido plantadas cerca de 70 árvores. “No mês de Fevereiro, a quantidade e a velocidade na plantação vão duplicar”.
A ideia é plantar árvores de fruto, na cidade, para ajudar a mitigar a fome. “Árvores como laranjeiras, tangerineiras e mangueiras. O Soyo tem condições climatéricas e solos ricos. Queremos aproveitar estes dois factores para ser uma cidade linda”, reforçou.
Por fim, o conselheiro do Rei do Povo, Stanislau Pedro Isabel, recomendou que se divulguem mais informações sobre os canais do rio Zaire para que “amanhã as gerações vindouras não se esqueçam” da sua importância, pois são importantes para os peixes, sendo que é nos mangais onde muitos seres marinhos, como os caranguejos, desovam.
“O município do Soyo sempre foi uma zona de mangais. Hoje, os mangais estão ser destruídos pela acção do homem. As pessoas estão a ver e ninguém fala nada”, lamentou. Fonte: JA
