Segunda-feira, Novembro 10, 2025

ADVOGADO NSIMBA KINGOMBO ESTENDE A MÃO JURÍDICA À COMUNIDADE DO CAZENGA

A iniciativa,APEJ-Cazenga, enquadrou-se nas comemorações dos 50 anos da Independência de Angola

Por: apostolado
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Em uma nobre demonstração de cidadania e compromisso social, o advogado Nsimba Kingombo estendeu a sua “mão jurídica” à comunidade do Cazenga, num acto solidário realizado defronte à Administração Municipal. A iniciativa,APEJ-Cazenga, enquadrou-se nas comemorações dos 50 anos da Independência de Angola, sob o lema “Consulta Jurídica Comunitária: Justiça ao Alcance de Todos”. Durante o evento, mais de 100 moradores foram atendidos, recebendo orientação gratuita sobre questões legais que afetam o seu quotidiano.

 

O gesto de Nsimba Kingombo e da APEJ-Cazenga ultrapassa o simples acto de prestar assessoria jurídica. Representa, acima de tudo, uma tentativa concreta de aproximar o cidadão comum do sistema de justiça — um desafio ainda presente em muitas comunidades periféricas de Luanda. No Cazenga, onde as dificuldades socioeconômicas se fazem sentir com intensidade, a falta de informação jurídica muitas vezes agrava conflitos familiares, laborais e comunitários. Por isso, ações como esta têm um impacto profundo e duradouro.

Durante o dia de atendimento, as dúvidas foram diversas: desde questões relacionadas à herança, direito à habitação, reconhecimento de paternidade, litígios laborais e divórcios, até problemas envolvendo documentação civil e direitos dos consumidores. A equipa de juristas voluntários, coordenada por Nsimba, mostrou não apenas conhecimento técnico, mas também sensibilidade humana — um equilíbrio essencial para quem escolhe a justiça como vocação.

 

Este tipo de iniciativa evidencia o papel transformador que os profissionais do direito podem desempenhar fora dos tribunais. O advogado, quando se aproxima da comunidade, deixa de ser apenas o intérprete da lei e passa a ser um agente ativo de cidadania, promovendo esclarecimento, prevenindo conflitos e reforçando a confiança nas instituições públicas.

 

A celebração dos 50 anos da Independência de Angola ganha, assim, um sentido mais profundo: não apenas recordar a luta de libertação, mas também afirmar o direito de cada cidadão à informação, à dignidade e ao acesso à justiça. O gesto de Nsimba Kingombo e da APEJ-Cazenga deve servir de inspiração para outras entidades e profissionais, pois uma nação só se fortalece quando o conhecimento é partilhado e a solidariedade se transforma em prática concreta.

 

Em tempos em que muitos clamam por mais justiça e transparência, o Cazenga deu o exemplo. E mostrou que, quando a lei caminha ao lado do povo, a independência ganha novo significado — o da liberdade plena, sustentada pelo saber e pelo direito.

Jornalista Siona Júnior

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