
O Icolo e Bengo, terra de raízes históricas profundas e de tradições que moldam a identidade nacional, volta a afirmar-se como palco de iniciativas que unem conhecimento, inovação e empreendedorismo. O recém-criado Consórcio de Jornalistas e Empreendedores da província surge com uma missão clara: colocar a cultura no centro das estratégias de desenvolvimento social e económico.
Mais do que expressão artística, a cultura é entendida pelos membros do consórcio como um património vivo, capaz de gerar oportunidades de negócio, criar emprego e fortalecer o sentido de comunidade.
A promoção de eventos culturais, o apoio a criadores locais e a valorização da memória coletiva são vistos como passos fundamentais para aproximar gerações e inspirar novas formas de empreender.

Segundo os responsáveis, a aposta na cultura permitirá não apenas divulgar talentos locais, mas também atrair investimentos e dinamizar o turismo na região. “Não podemos falar de desenvolvimento sustentável sem colocar a cultura no centro. É ela que dá identidade, coesão social e cria uma base sólida para qualquer iniciativa empreendedora”, afirmou um dos representantes do consórcio.
Neste contexto, o papel dos jornalistas assume particular relevância. Como guardiões da informação e narradores da realidade local, serão eles os responsáveis por dar voz aos projetos, divulgar as conquistas e denunciar os desafios que afetam a comunidade. O consórcio acredita que esta aliança entre comunicação e empreendedorismo será essencial para transformar ideias em resultados concretos.
O Icolo e Bengo, conhecido por sua importância histórica e cultural, tem agora a oportunidade de se projetar como um polo de inovação, onde tradição e modernidade caminham lado a lado. A cultura deixa de ser apenas um símbolo, para se afirmar como motor de crescimento económico e social, num modelo que poderá servir de inspiração para outras regiões do país.
Siona Júnior