Depois de esta terça-feira, 16 de Abri, milhares de estudantes afectos a Universidade Matodista de Angola (UMA), terem realizado um protesto para reivindicar a subida que afirmam serem exorbitantes e sem aviso prévio, a direção desta instituição já reagiu por intermédio de uma nota de imprensa e de esclarecimento.
“A Universidade Metodista de Angola esclarece que não houve aumento das propinas, mas sim a retirada dos descontos anteriormente aplicados. O reajuste das mensalidades, taxas e emolumentos da Universidade, assim como ocorreu em outras Instituições Privadas, foi concedido pelo Estado através do Decreto Executivo Conjunto 187/2023, de 01 de Setembro de 2023, e internamente aplicado em 15 de Setembro de 2023, conforme a Comunicação Interna Ref.: 28-23/DAF, de 15 de Setembro de 2023” refere a o instituição.
Entretanto, em consideração ao contexto na época, a Universidade adoptou uma política de concessão de descontos sobre a propina reajustada aos estudantes, conforme estabelecido na Comunicação Interna Ref.: 28-23/DAF, de 15 de Setembro de 2023, os quais vigorariam até o dia 15 de Abril de 2024, conforme previamente anunciada em Comunicação Interna Ref.: 19-24/DAF, datada de 14 de Março de 2024, avança a UMA.
Outro sim adianta que “de Setemtro a Abril, em resposta às dificuldades enfrentadas por muitos de nossos estudantes, estes se beneficiaram de descontos concedidos pela Universidade, razão pela qual, durante esse período, não sentiram os efeitos dos reajustes aplicados na propina. A revindicação ocorrida em 16/04, protagonizada por alguns estudantes, é resultado do lembrete feito a 15/ de Abril, sobre o término dos descontos que estavam sendo aplicados até então, previamente anunciado em Março de 2024”.
Face a todas estas explicações tal como a Rádio Casimiro pode apurar, a Reitoria avança com a abertura de processo disciplinar para punir com suspensão ou expulsão todos os estudantes envolvidos no acto que diz ser de desrespeito às normas de convívio académico, estando as imagens colectadas pelo sistema de vigilância sendo sistematizadas para este fim.
“Decorrente do processo disciplinar, a entrada de determinados estudantes no campus, poderá ser impedida de hoje 17 de Abril, com vista a normalidade dos serviços que a universidade presta, de facto, a que quer estudar” concluiu.