REALIDADE DO PAÍS ANALISADA COM A JUVENTUDE DA DIÁSPORA

Cerca de 300 jovens angolanos residentes na diáspora participam, desde segunda-feira, em Luanda, no 1º Encontro Nacional com as Comunidades, sob o lema “Angola, o país real no contexto político, económico e social”, a decorrer no Hotel Intercontinental.

O evento, uma iniciativa da Associação Movimento Nacional Angola Real (MONAAR) e o Gabinete de Estudos e Análises Estratégicas (GEAE) dos Órgãos Auxiliares do Presidente da República, serve de partilha de conhecimentos, tendo em vista o desenvolvimento de actividades de interesse comum, destinadas a contribuir para o bem-estar dos cidadãos.

 

De acordo com o director do GEAE, Norberto Garcia, o objectivo é ajudar a identificar os problemas, apresentar soluções, facilitar, congregar e criar um quadro de articulação operacional para que o país progrida.

 

Os esforços do Executivo, referiu o responsável, são demonstrativos da vontade e disposição em concretizar, também, o sonho dos angolanos que vivem na diáspora, com uma série de instrumentos económicos e financeiros à disposição.

 

 “As pessoas queixam-se da necessidade de maior abertura, facilitação, desburocratização e solidariedade e, hoje, o sector de investimento é muito democratizado a nível do sector financeiro e produtivo, e temos que estudar o problema e apresentar uma solução, porque o país é nosso, Angola é nossa, tem potencialidades riquíssimas. Só vamos experimentar pobreza e dificuldades se quisermos”, disse.

 

Norberto Garcia revelou que o país conta com um total de 35 milhões de hectares de terras cultiváveis para os investidores do ramo da agricultura e 153 mil milhões nos bancos disponíveis para investir, tendo esclarecido que o Executivo recomenda, do ponto de vista político, uma acção mais proactiva.

 

“É preciso identificar os problemas, em sede dos quais existe falta de informação, articular e fazer combinações extraordinárias importantes, para que as coisas passem a funcionar da melhor maneira”, acrescentou.

 

Para o director do GEAE, o desafio está lançado e as pessoas que vivem na diáspora não devem enfrentar problemas burocráticos, na medida em que existe o MONAAR que se propõe a trabalhar em conjunto com os angolanos residentes no estrangeiro, para que possam ver os sonhos realizados.

 

 

Crescimento do país

 

O vice-presidente do MONAAR, Mateus Sebastião, esclareceu que a organização desenvolve um amplo projecto, cujo propósito é mostrar tudo quanto se tem para a construção de uma Angola nova e próspera.

 

O programa de investigação científica produzido pelo MONAAR, prosseguiu, permitiu constatar que a política adoptada pelo Executivo, no sector da Economia, tem alcançado progressos significativos, com a potencialização do empresariado nacional, privilegiando a produção interna de bens de amplo consumo.

 

Em relação ao sector da Agricultura, ressaltou Mateus Sebastião, a constatação que se faz é a de que houve avanços significativos que potenciam o sector industrial, transforma o país e estimula o desenvolvimento de outros sectores da economia, gerando novos empregos para a população jovem.

 

 A representante do go-vernador da província de Luanda no evento, Tatiana Morais, referiu que a análise do país no contexto político, económico e social convida os jovens a reflectir sobre o contributo que cada angolano, de forma individual ou colectivamente, pode e deve dar para o desenvolvimento harmonioso do país.

Publicações Relacionadas

CONSTRUTOR DA PAZ E DEFENSOR DAS CAUSAS HUMANAS, RECONHECIMENTO DO PRESIDENTE DA CEAST A DOM ZACARIAS CAMUENHO QUE VIVE JUBILEU DE OURO DE EPISCOPADO

ENCERRADAS OPERAÇÕES DE BUSCAS POR VÍTIMAS DO NAUFRÁGIO NA ILHA DE LUANDA

ANGOLA E BRASIL QUEREM RELANÇAR COOPERAÇÃO NO SECTOR PRODUTIVO

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está bem com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Ler Mais