PRESIDENTE DA ACEQUA DEFENDE O AUMENTO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO SECTOR SOCIAL NO OGE DE 2024 EM CONFORMIDADE COM AS RECOMENDAÇÕES DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS.

Foi aquando do discurso de abertura da IIª Mesa redonda sobre Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável, realizado pela Associação para Cidadania e Ensino de Qualidade (ACEQUA) esta sexta-feira, 24, na Mediateca 28 de Agosto, em Luanda, que o seu Presidente manifestou o desejo de se aumentar os recursos financeiros destinados do Orçamento Geral do Estado para o exercício económico 2024 em conformidade com as recomendações de organismos internacionais.

“Faz todo sentido saudar e encorajar o Executivo angolano e os deputados à Assembleia Nacional pelo aumento do “bolo” nos sectores de educação e de saúde, no Orçamento Geral do Estado 2024″ sustentou, mas afirmou que ” sentido exigir, afinal é possível, que se aumente mais o valor financeiro nos sectores sociais para atingirmos os níveis propostos pela UNESCO, OMS e SADC”.

Rafael Aguiar não deixou de frisar ainda que faz sentido o aumento do valor financeiro para os sectores sociais se a Assembleia Nacional e a sociedade civil, fazerem a sua parte, fiscalizando o impacto deste aumento nas escolas, hospitais, salas de aulas, material escolar, bibliotecas, laboratórios, bolsas de estudo, quartos de banho, merendas escolares, nas condições salariais, laborais e sociais dos gestores escolares e da saúde.

Albino Pakisi um dos oradores do I° painel que olhou para os novos movimentos revolucionários em África e o seu impacto na educação para paz e no desenvolvimento sustentável lamentou a falta de interesse e vontade do Governo em investir “seriamente” na educação, fazendo uma colação com os investimentos que outros Estados fazem para o sector.

“Investir na Educação em Angola é uma questão política; nós temos cento e tal milhões de dólares para todas as universidades públicas, mas em Portugal ou França, estes cento e tal milhões de dólares é apenas para uma única universidade” justificou.

O outro painelista Edgar Leandro fez saber que os movimentos sociais acabam por criar uma pressão psicológica aos Governos na aceleração na melhoria das políticas públicas e na sua implementação.

O evento contou ainda com um II° painel virado para as políticas e estratégias para aumentar o financiamento na educação, ensino e cidadania empreendedora da juventude angolana, experiência dos países da união europeia e de Angola, e teve como intervenientes o Secretário de Estado para o Ensino Secundário Gildo Matias e a socióloga Tânia de Carvalho.

Repórter Delgado Teixeira

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