Papa com ministra da Cultura da Grécia, após doação histórica a Museu de Atenas

Papa com ministra da Cultura da Grécia, após doação histórica a Museu de Atenas
A ministra grega Lina Mendoni chegou ao Vaticano após a cerimónia de reunificação de três fragmentos de mármore do tempo do Partenon, realizada no Museu da Acrópole, em Atenas, na última sexta-feira (24). Eles foram doados justamente por Francisco ao arcebispo de Atenas e de toda a Grécia, Ieronymos.

A audiência entre Francisco e a ministra da Cultura e do Exporte da Grécia, Styliani-Lina Mendoni, aconteceu na manhã desta segunda-feira (27), no Vaticano. O encontro foi realizado após a cerimónia de reunificação dos três fragmentos de mármore do templo do Partenon na última sexta-feira (24), no Museu da Acrópole de Atenas, que contou com a participação da própria ministra e de uma delegação do Vaticano – que incluía dom Brian Farrell, secretário do Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos.

Os fragmentos foram presenteados justamente por Francisco ao arcebispo de Atenas e de toda a Grécia, Ieronymos II, numa iniciativa considerada histórica para reunir o monumento único do património cultural do mundo. Segundo dom Farrell, em discurso na cerimónia em Atenas, o Papa foi protagonista de um “gesto eclesiástico, cultural e social de amizade e solidariedade com o povo da Grécia”, confirmando “ainda mais fortemente a amizade e a proximidade espiritual entre as nossas Igrejas”.

A doação dos fragmentos

No início do mês de Março, o Vaticano havia assinado um acordo de doação dos três fragmentos do Partenon, até então conservados nos Museus Vaticanos. O gesto de restituição decidido pelo Papa em Dezembro de 2022 foi realizado no âmbito da política de fortalecimento do caminho ecuménico em relação à Igreja Ortodoxa e à Igreja Grega em particular, em sinal de fraternidade e paz. A implementação da doação com a assinatura do acordo também aconteceu com a presença da ministra da Cultura e do Esporte.

Os fragmentos que voltaram à Grécia

Os três fragmentos que estavam nos Museus Vaticanos por dois séculos são oriundos cada um de uma parte diferente do templo construído por Péricles entre 447 e 432 a.C. Símbolo de toda a Grécia e sua cultura, a obra é de Phidias, que foi o superintendente do canteiro de obras e escultor do aparato decorativo. O primeiro fragmento é a cabeça de um cavalo, parte do frontão representando a disputa entre Atenas e Poseidon pelo domínio da Ática; o segundo é a cabeça de um menino carregando bolo votivo, na procissão das Panathenae, festa comemorativa da fundação da capital grega e que se situava no lugar mais sagrado do templo, ou seja, nãos, a cela que segurava a estátua crisolefantina, isto é, em marfim e ouro de Atenas Parthénos, também esculpida por Phidias. Por último, o terceiro fragmento é uma cabeça masculina barbuda, provavelmente um dos métopas do lado sul do templo com a representação da centauromaquia, ou seja, a luta dos Centauros contra os Lapidis.

Fonte: Vatican News
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