NEGLIGÊNCIA MÉDICA: HOSPITAL DO PRENDA SUSPENDE 27 TÉCNICOS. SINDICATO JÁ REAGIU.

A direção clínica do Hospital do Prenda (HP) suspendeu terça-feira, em Luanda, os 27 técnicos que trabalharam no dia 27 de Dezembro naquela unidade sanitária e são acusados de, supostamente, terem negligenciado o quadro clínico de um paciente, de 40 anos, tendo resultado na morte deste.

O diretor da instituição disse, ontem, numa conferência de imprensa, que os implicados vão aguardar 15 dias pelo veredicto da investigação a ser feita em torno das denúncias veiculadas nas redes sociais.

 

Tomás Cassinda informou que a lista de técnicos suspensos inclui todos os médicos, enfermeiros, maqueiros, especialistas de laboratórios, em serviço no referido dia. “Vamos apurar as causas de tais acusações para ver se corresponde com a verdade”.

 

 Ao contrário do que está a ser divulgado nas redes sociais, disse, o incidente aconteceu no dia 17 de Dezembro e não a 7 de Janeiro deste ano como está a ser anunciado. “Sabemos que é um assunto revoltante, que tende a dividir opiniões nos grupos sociais”, continuou.

 

Devido à gravidade do caso, o médico referiu que, em cumprimento com as orientações do Ministério da Saúde (MINSA), a equipa de inquérito vai trabalhar para apurar os factos. “Aos técnicos envolvidos pedimos toda a colaboração”.

 

Pelo sucedido, a direcção do hospital lamenta a morte do cidadão e endereça à família os mais sentidos pêsames, reafirmando o compromisso de trabalhar com base nas normas de atendimento aceitáveis, assim como a agir de forma a não deixar passar qualquer erro contra os pacientes.

SINDICATO DOS MÉDICOS RECEIA PELO SURGIMENTO DE NOVOS CASOS EM ANGOLA:

 

O  Sindicato dos médicos angolanos considera que O ANUNCIO FEITO HOJE SOBRE a suspensão equipa médica do Hospital do Prenda, em Luanda na sequência da morte de um paciente de 40 anos, “presumivelmente por negligência médica” já era previsível.

Segundo Adriano Manuel que fala em falta de organização do sistema nacional de saúde diz ser necessário combater as causas e não as consequências.

O presidente do sindicato dos médicos receia que casos de negligências médicas podem continuar acontecer nos próximos dias em outros hospitais do país. Em actualização.

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