O secretário-geral da Associação dos empresários do Hoji Ya Henda Camará Habidou ou simplesmente John, lamenta o fraco movimento de clientes, nestes primeiros dias ao mesmo tempo que aconselha os seus associados a organizarem todos documentos necessários para a reabertura das lojas, a fim de desenvolver as suas actividades comerciais à margem da lei ou sem qualquer preocupação.
“Muitos dos meus compatriotas atropelam a lei geral do trabalho, por isso depois deste encerramento começaram a se preocupar em se legalizar para exercerem a vontade a sua actividade; hoje eles já sabem mais sobre a lei geral do trabalho angolano como por exemplo o contrato do trabalhador, o direito a férias, a organização do próprio armazém” frisou.
Camará Habidou considera ser necessário, que todos os proprietários de armazéns daquela zona sejam sensibilizado ” estamos a passar a mensagem para os empresários principalmente aqueles que ainda não cumpriram com as exigências para assim o fazerem o mais breve possível, porque ele será o único prejudicado”.
Por outro lado, a senhora conta que há dias que tenta comprar algumas roupas, e que acorreu aquele local com urgência, assim que soube que os armazéns estavam reabertos “passei primeiro no são Paulo nada, e foi com uma hesitação que vim para aqui, mas para a minha felicidade, alguns estão abertos” disse-nos visivelmente animada.
Bernardo Pedro trabalhador de uma das lojas, revela que durante o período de encerramento, todos os jovens que têm aquele local como o seu ganha-pão, enfrentaram dias difíceis.
A zona comercial do Hoji Ya Henda é bastante conhecida na capital do país, por causa dos preços acessíveis dos vestuários, calçados, eletrodomésticos e outros. Emprega perto de 5 mil jovens, tem mais de 200 lojas, sendo que a associação dos empresários locais tem aproximadamente dois mil associados.
Repórter Delgado Teixeira