Foi durante declarações aos órgãos de imprensa, que o Presidente da Associação dos Profetas e Ministros Evangélicos de Angola (APROMEA), avançou que não existem falsos profetas, mas sim pessoas oportunistas que tentam tirar dividendos no mundo profético.
“Vamos encontrar homens que se intitulam de profetas, mas usam o mundo satânico para poder trazer uma resposta ou falar alguma coisa. O povo não conhece ainda o que é o mundo profético afinal de contas, e se tiver noção vamos resolver muitos problemas na sociedade” assegurou.
Flávio Canhongo questionado de como a sociedade pode identificar um falso profeta ou a que chamou de oportunista, respondeu que os sinais são evidentes, referindo que “pelos seus frutos conhecerás as suas acções, eu não vou seguir nem acreditar pessoas que não demonstram nada” frisou.
O Fundador da APROMEA revelou que a sua instituição não reconhece BM Samuel, Profeta Zua, Profeta Eliseu e Profeta Pai Nosso.
“Não podemos acreditar em pessoas que colocam a fé cristã em perigo. Tem que ter uma associação que regula os profetas para que não inaganam os cidadãos” asseverou, criticando o forte aparato de seguranças que circundam o templo de BM Samuel no Distrito Urbano do Palanca, chegando mesmo a afirmar que caso se volte a constatar mais acusações por parte da sociedade contra o referido profeta, a associação poderá intentar uma acção contra o mesmo, sobre a acusação de manchar o bom nome do movimento profético.
Em termos de acções sociais, este Profeta garante que a sua instituição está a trabalhar com comprometimento de nos próximos tempos, proceder na Província do Bengo, ao lançamento oficial de uma Cidade Agropecuária para a juventude.
“Nós realizamos vários trabalhos de cariz socais como o combate e sensibilização da sociedade sobre a preservação dos bens públicos, e a inclusão social e formação e enquadramento social de antigos reclusos afim de se auto sustentar depois de cumprir a pena de prisão” referenciou.
A Associação dos Profetas e Ministros Evangélicos de Angola foi criada organicamente em 2020, mas o movimento profético teve o seu início no ano de 2002, e reconhece e controla mais de trezentos e trinta e cinco profetas a nível nacional.
Repórter Delgado Teixeira