Finalmente, o braço-de-ferro entre os trabalhadores e a direcção da empresa Logística e Transportes Integrados (LTI), pertencente ao general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” está quase a conhecer o fim, graça a pronta intervenção da Associação dos Transportes Rodoviários de Mercadorias de Angola (ATROMA).
Tal como noticiou o Imparcial Press, os trabalhadores da LTI, com sede no município de Cacuaco, em Luanda, entraram em greve no passado dia 20 de Novembro, devido o impasse criada pela direcção da LTI, no que tange ao reajuste salarial.
Na sexta-feira, 24, conforme o documento a que o imparcial Press teve acesso, as partes [a comissão sindical, a direcção da LTI e a ATROMA] sentaram, dialogaram e chegaram a conclusão de suspender temporariamente a greve até ao próximo dia 11 de Dezembro.
Entretanto, durante as negociações, a direcção da LTI e a ATROMA auscultaram atentamente as reivindicações dos trabalhadores grevistas, tendo, na ocasião, prontamente a Logística de Transportes Integrados apresentado soluções satisfatórias para ambas partes, o que permitiu à Comissão Sindical – na pessoa do seu 1.° Secretário, Alexandre Camela – a garantir o levantamento temporário da grave.
O encontro, acrescenta o documento, contou com as presenças do gerente e director da LTI, Jorge Pinheiro, ladeado pelos responsáveis das áreas jurídicas, Recursos Humanos, operações e segurança, enquanto que a Comissão Sindical esteve representada pelo seu 1.° e 2.° secretários, Alexandre Camela e Simão António, pelo secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores Organizados do Sector Petrolífero e Afins de Angola (STOSPA), Victor Aguiar, pelo secretário para os Assuntos Jurídicos, David Caunda, entre outros.
A Associação dos Transportes Rodoviários de Mercadorias de Angola fez-se, igualmente, representar pela sua alta entidade, António Gavião Neto, acompanhado pelo secretário para a Administração e Finanças, Licínio Fernandes e o assessor jurídico, Meirelles Sequesseque.
De lembrar que a melhoria de salários, maior dignidade e a retirada do Imposto de Rendimento do Trabalho nos salários abaixo de 80 mil Kwanzas, como estipulado na lei são as exigências dos cerca de 500 grevistas da empresa de Logística e Transportes Integrados (LTI).
Fonte: Imparcial Press