JOVENS LIBERTAM-SE DO VÍCIO DAS DROGAS EM CACHIUNGO, PROVINCIA DO HUAMBO.

Mais de quinhentos jovens e adultos, entre homens e mulheres, libertaram-se do vício do álcool e das drogas, nos últimos seis anos, no município de Cachiungo, província do Huambo.

A informação foi avançada pelo coordenador regional para a África do projecto “ Fazenda da Esperança”.

O Brasileiro João Paulo Santos Faria, reiterou o apelo aos jovens e adultos afectados por este flagelo a aderirem ao tratamento, de forma a continuarem a dar o seu contributo ao desenvolvimento do país.

O responsável religioso, sublinhou a eficácia do tratamento baseado na espiritualidade, no trabalho e na convivência entre grupos de diferentes origens sociais, falando por ocasião de mais um retiro familiar destinado a incentivar os pacientes, que decorreu a 15 deste mês.

“ Antes da criação deste projecto, a ideia inicial era criar uma clínica, mas pensamos que não há remédio senão o seguimento da bíblia. Com isso, consegue-se salvar vidas de pessoas que se encontram no mundo do alcoolismo e das drogas”, disse o frei  Hans Stapel, um dos mentores do projecto, na altura da inauguração destas instalações, localizadas na comuna da Vavayera, arredores da missão católica com o mesmo nome.

O projecto “ Fazenda da Esperança” foi criado em 1983. De acordo com o coordenador nacional do Grupo Esperança Viva, GEV, Raimundo Ndovala, a instituição é hoje  uma verdadeira comunidade terapêutica representada em todos os continentes.

Espalhou-se pelo mundo, fruto dos resultados positivos que tem alcançado na recuperação psico-social de toxicodependentes.

Actualmente, conta com 170 fazendas . Onze delas foram erguidas em África, nomeadamente em  Angola, África do Sul, Cabo Verde, Moçambique, Ilhas Seycheles e Quénia.

Em Angola, a “Fazenda da Esperança”, está localizada nas duas margens do rio Cutato, arredores da missão católica da Vavayera, município de Cachiungo, província do Huambo, numa extensão de 100 hectares.

Os “fazendeiros da Esperança, como são chamados os jovens internados nos centros deste projecto, regressam ao  convívio das famílias após um ano bem sucedido de tratamento.

Após isso, são considerados embaixadores da esperança e passam a dar o seu testemunho nos Grupos Esperança Viva criados em todas as sedes provinciais, no caso de  Angola.

Repórter Joaquim Artur (Freenlancer)

  

 

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