Uma mulher em Viana está detida acusada de matar o filho menor de 5 anos, com intenção de esconder a traição conjugal, já que a criança, segundo relato feito pela mesma ao SIC, não era do seu esposo.
A HISTÓRIA COMPLETA DA SITUAÇÃO
Uma senhora identificada apenas por Arminda, de 32 anos de idade, asfixiou mecanicamente uma criança de 05 anos e atirou-a num tanque de água na companhia de outra de 03 anos, esta segunda-feira, 26, por causa de constantes discussões com marido que gostava mais do primeiro filho, Tárcio, que resultou de um encesto (da mulher com o próprio pai).
Arminda teve o primeiro filho com o seu próprio pai, mas um homem não se importou da história e contraiu matrimónio com ela, resultando em duas filhas: de três e de um ano.
Tárcio, de 05 anos de idade, merecia mais atenção do padrasto em relação Elizângela (primeira filha do casal), motivo suficiente para constantes e acesas discussões.
O casal chegou a mesmo a separar-se, há três meses, mas partilhavam o mesmo tecto. As agressões contra o pequeno Tárcio eram constantes.
No dia 26 do mês em curso, a pequena Elizângela viu o seu irmão a ser severamente agredido pela mãe.
Tendo se apercebido que a pequena estava a assistir tudo, passou a ser também vítima das agressões. Amarrou as duas crianças nos membros superiores e inferiores e atirou-as num tanque de água.
Elizângela, de três anos, sobreviveu, mas Tárcio teve morte imediata. Belarmino Andrade Domingos de 17 anos de idade, sobrinho da acusada, conta o que sabe.
“Estávamos todos em casa com mais dois pedreiros e resolvi ausentar-me para acompanhar um colega de escola. Em 15 minutos, regressei à casa, a tia Arminda ao deparar-se comigo no portão, orientou-me para ir comprar um refrigerante na cantina”, narrou, referindo que quando se aproximava do portão, a tia voltou a mandá-lo comprar outro refrigerante.
“No meu regresso, estranhamente, orientou-me para tomar banho, que ela estava de saída de casa e deixou orientações de que tão logo terminasse o banho, fosse observar as crianças na casa da vizinha, o que não era hábito”, observou, revelando que, na vizinha, as crianças não estavam, pelo que regressou à casa.
“Aí, comecei a ouvir vozes de Elizangela, a chamar por mim, pedindo socorro mas não entendíamos de onde vinham, por isso, solicitei a colaboração dos dois pedreiros e começamos a procurar”, informou, sublinhando que deram conta que ela estava no tanque de água, tendo um dos pedreiros mergulhado e resgatado a criança com vida, mas amarrada. Já a de 05 anos não respirava e apresentava sinais de espancamento na testa, para além da fita na boca.
A menina afirma a pés juntos que foi a mãe que os amarrou e os jogou no tanque de água.
Laurinda Neto, tia dos petizes, disse que a menina está em choque e, repetidas vezes, reafirma que foi a mãe que os colocou no tanque.
Laurinda disse que Arminda é uma pessoa calma, fria, pelo surpreendeu pela negativa toda a família. “Job (esposo) e a Arminda viviam uma vida de maravilhas e estão separados há três meses, apesar de ainda partilharem a mesma casa.
Ela salienta que apesar de saber da paternidade do filho, Job sempre o considerou filho primogénito. “Prestava muita atenção no miúdo”, disse, não compreende o facto de esta atenção ter incomodado Arminda. FONTE: SITE – NA MIRA DO CRIME
A tentativa era de matar dois filhos já que o mais novo, de três anos assistiu a agressão ao seu irmao. Vamos acompanhar o porta-voz do SIC Luanda Fernando Carvalho.