O Coordenador Geral da Associação das Escolas Comunitárias (AEC), acusa mais uma vez o Gabinete Provincial de Educação do Bengo, só que agora, de ter orientado as escolas do ensino geral público-privado da província, para que não matriculem nas suas instituições, alunos provenientes das unidades escolares filiadas aquela ONG.
Neves Bunga revela que até ao momento, não entende as razões que estariam a motivar aquela direcção de educação, a inviabilizar e dificultar o funcionamento normal dos seus associados na província, uma vez que tem sido uma situação recorrente e desgastante.
“Primeiro proibiram a realização dos exames há mais de 300 alunos bom, depois a porque não vamos disponibilizar os certificados de habilitações a estes alunos, agora ficamos surprendidos com esta novidade, e grito de socorro dos pais e encarregados de educação que dizem estar a ser impedidos de fazem a matrícula dos seus educandos nas várias escolas no Bengo” denunciou.
O também professor informou ainda que face esta situação, têm recebido pressão por parte destes encarregados, que esperam por uma resolução urgente deste problema, que segundo considerou, não ter razão de ser.
“As escolas dizem que receberam o comunicado do gabinete de educação do, para não receberem os processos de alunos vindo das escolas comunitárias, porque são instituições ilegais” continuou “como assim ilegais? Se nós temos um protocolo com o Ministério da Educação que nos permite exercer a actividade lectiva sem qualquer impedimentos” sustentou.
A Associação das Escolas Comunitárias diz ainda estar a aguardar pelo posicionamento do ministério de tutela, como também do Governo da Província, sobre esta situação que somente tem prejudicado os alunos.
O Gabinete Provincial de Educação do Bengo, pode se pronunciar sobre esta denúncia da AEC, a qualquer momento.
Repórter Delgado Teixeira
OIÇA A VOZ DA CONFIRMAÇÃO.