CACUACO: MORADORES EXIGEM A PARALISAÇÃO DAS OBRAS DE CONTENÇÃO DA RAVINA NO KICOLO POR FALTA DE QUALIDADE.

Os moradores do Bairro Boa Esperança 3, Quarteirão 1, Zona B e arredores mostram-se preocupados com a qualidade das obras de contenção e estabilização da ravina na encosta do Kicolo, levada à cabo pelo Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, através da Direcção Nacional de Obras de Engenharia, e reivindicam a paralisação da empreitada.

 

Face a esta situação e com o risco eminente de perda de residências e vidas humanas, por conta da suposta falta de qualidade das obras, os populares procederam a entrada esta segunda-feira, 4 de Março, a um documento denominado “abaixo assinado” à Administração Municipal de Cacuaco, por formas a alertar este órgão sobre os perigos que representam a continuação da “péssima qualidade da empreitada”.

“Nós, abaixo-assinados, moradores do Bairro Boa Esperança III Quarteirão 1, Zona B e arredores, reivindicamos a péssima qualidade da obra levada à cabo pelo MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, URBANISMO E HABITAÇÃO-DIRECÇÃO NACIONAL DE OBRAS DE ENGENHARIA (MINOPUH-DNOE)” sustentaram, não deixando de referir que têm notado uma “incompetência” absoluta do empreiteiro Golden Nest, e o fiscal Cazuze Wengy Engenharia, tendo em conta o não cumprimento do prazo (Fevereiro de 2023 à Outubro de 2023).

 

“A má qualidade dos materiais usados na construção da mesma. Nós sugerimos que os 3.723.733.101.00 kz fossem melhor aplicados, pois, notamos a realidade do fracasso da obra e dos riscos que os moradores enfrentam” denunciam.

 

Outro sim, exigem o realojamento de todas as famílias que se encontram na zona de risco, a responsabilização das empresas que estiveram a cargo da execução e fiscalização da obra, e a substituição destas referidas empresas por outras mais experientes e qualificadas.

 

O Administração Municipal Adjunto de Cacuaco para a Área Técnica e Infraestruturas refere que as obras estão a sofrer as devidas alterações a olhar para o desabamento nos últimos dias. Elias Culipanguela contrária as informações dos moradores, e descarta de momento mais realojamento destas famílias “estamos a trabalhar, temos estado a acompanhar as obras, e se haver necessidade de realojamento vamos comunicar o governo provincial, que por sua vez fará chegar ao ministério, e só assim consoante as moradias disponibilizadas é que vamos proceder”.

 

O Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação que promete pronunciar-se oportunamente.

 

Repórter Delgado Teixeira

Publicações Relacionadas

ENCERRADAS OPERAÇÕES DE BUSCAS POR VÍTIMAS DO NAUFRÁGIO NA ILHA DE LUANDA

ANGOLA E BRASIL QUEREM RELANÇAR COOPERAÇÃO NO SECTOR PRODUTIVO

PALANCAS NEGRAS EMPATAM COM SUDÃO E ENCERRAM APURAMENTO PARA CAN SEM DERROTAS

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está bem com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Ler Mais