O político explicou que segundo os estatutos, a então comissão de gestão coordenada por Costa Yowani é legítima, e conseguindo aproximadamente dois terços do comitê central, podem forçar o presidente a convocar o tão propalado congresso extraordinário.
“Eu como militante da primeira linha sempre defendi os estatutos, e se efectivamente esta comissão, conforme já estamos a ver, conseguir ao nível do comitê central mais apoios, então vamos ter mesmo que realizar este congresso” frisou.
Questionado sobre o que pensa das acusações que pesam sobre Abreu Capitão Bernardo, o antigo presidente sustentou que “torna-se difícil dizer alguma coisa, mas efectivamente quando se confirmar que pegou no dinheiro como se do seu próprio bolso se tratasse, e a comissão de gestão conseguir regularizar o congresso, então estaremos aqui”.
Simão Makazo acrescentou ainda que naltura, quando se apercebeu dos valores que tinham sido disponibilizados ao PDP ANA, contactou Costa Yowani, na data dos factos vice presidente, para que aconselhe o líder do partido, para convocar o bureau político com o objectivo de analisar e aprovar, como seriam gastos estes valores, mas este último se recusou.
Para ele, esta situação causada pela má gestão do actual presidente, vai deixar o partido mais fragilizado, por isso pede calma aos militantes e simpatizantes, algurando que os caminhos que levarão o partido a bom rumo, já estão a ser projectados “esperava que a actual direcção tomasse a dianteira e avançassem; porque estas situações de desvio, servem apenas para manchar mais a nossa imagem”.
Simão Makazo foi presidente do PDP ANA de 2015 à 2020, tendo sido substituído por Abreu Capitão Bernardo no congresso de 2021.
Repórter Delgado Teixeira