Os dados foram revelados esta segunda-feira, 20, no edifício Michael Kennedy da Extensão da Universidade Católica de Angola cita no Largo das Escolas em Luanda, durante a apresentação do relatório de monitoria as obras do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) das províncias de Luanda e Bengo levado a cabo pela Comissão Episcopal de Justiça e Paz da Comissão Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) com o apoio da Igreja Norueguesa.
O Secretário Geral desta Comissão Padre Celestino Epalanga considerou o exercício como sendo positivo, e por este motivo a sua instituição vai continuar a desenvolver estes trabalhos porque a igreja é parceira do estado.
O sacerdote apontou a falta de abertura no acesso as informações, os atrasos na execução das obras, a não fixação das placas nas respectivas obras como sendo as principais dificuldades que gostavam que fossem melhoradas nos próximos tempos.
“Nunca se cumpriram os prazos, e infelizmente era possível aferir a qualidade das obras” informou o prelado, demonstrando a sua insatisfação sobre um Hospital com a categoria de Municipal no Pango Aluquém ser reabilitado sem ter sido contemplado com uma morgue, forçando assim as populações a percorrerem vários quilómetros a procura deste serviço noutras unidades sanitárias da Província do Bengo.
A Comissão Episcopal de Justiça e Paz fez saber ainda que algumas obras foram aparecendo nos orçamentos durante vários anos, e alerta o Governo a redobrar os esforços no sentido de se fazer a devida fiscalização.
“Há muitas obras repetidas no orçamento geral do estado, e agora o que se passa há algum desvazamento na alocação destes valores e a execução deste orçamento” concluiu o sacerdote.
A monitoria das obras do PIIM nestas duas províncias tiveram início em 2020.
Repórter Delgado Teixeira