“A audiência, que acontecerá na Capela Sistina, faz parte de uma série de encontros papais dedicados aos artistas, cujo primeiro ato data de 1964, quando Paulo VI pediu para renovar a amizade entre a Igreja e os próprios artistas”, indica uma nota enviada à Agência ECCLESIA pelo Dicastério para a Cultura e a Educação (Santa Sé), dirigido pelo cardeal português D. José Tolentino Mendonça.
“A vontade do Santo Padre é celebrar a obra e a vida dos artistas, destacando a sua contribuição para a construção de um senso de humanidade compartilhada e promoção de valores comuns”, explica a nota do Dicastério para a Cultura e a Educação.
O organismo da Santa Sé refere que esta iniciativa reforça a sua intenção de se assumir como “promotor das relações entre a Santa Sé e o mundo da Cultura, favorecendo o diálogo como ferramenta indispensável para um verdadeiro encontro, interacção recíproca e enriquecimento”.
O Vaticano espera que as artes, a literatura e a cultura, em todas as suas formas, se “sintam reconhecidos pela Igreja como pessoas ao serviço de uma busca sincera do verdadeiro, do bom e do belo”.
Além de Paulo Flores, estarão pela lusofonia o brasileiro Caetano Veloso, os artistas portugueses Pedro Abrunhosa, a arquitecta Marta Braga Rodrigues, os artistas plásticos Joana Vasconcelos e Vhils, o escultor Rui Chafes e os escritores José Luís Peixoto e Gonçalo M. Tavares.
Em entrevista à RFI, o cantor angolano revelou que é uma honra fazer parte do encontro em que estarão artistas de todo mundo, e que vai pedir ao pontífice que reze pelos angolanos.