COLECTÂNEA DE MAURÍCIO CAETANO VAI SER APRESENTADA EM CABINDA

O livro, a ser apresentado pelo docente universitário João Baptista Gime Luís, foi editado pela família do autor a partir de textos dispersos no jornal católico “O Apostolado”, entre os anos 1957 e 1982, e faz parte de uma colectânea a ser publicada em três volumes, abarcando estudos sobre a escrita ancestral, os tribunais, a formação profissional, os matrimónios, a tradição política e a solidariedade humana.

O autor desta obra, Maurício Francisco Caetano, foi director nacional de Impostos do Ministério das Finanças em Angola de 1975 a 1982, e membro fundador da União dos Escritores Angolanos (UEA).

Destacou-se ainda como professor de Português e de Filosofia, em prestigiados estabelecimentos de ensino de Angola, nomeadamente no Liceu Ngola Kiluanji, no Instituto Pio  XII, no ICRA (Instituto de Ciências Religiosas de Angola) e no Instituto Comercial de Luanda. A sua obra versa sobre questões antropológicas e etnolinguísticas dos chamados povos bantu, num estudo comparativo com outros povos do mundo.

Maurício Francisco Caetano “Mafrano” é natural da cidade do Dondo, município de Cambambe, província do Cuanza-Norte, onde nasceu a 24 de Dezembro de 1916. Foi correspondente do jornal católico “O Apostolado”, em Cabinda, de 1954 a 1959, e também fiscal de Impostos da então Repartição dos Serviços de Fazenda e Contabilidade de Angola (hoje Ministério das Finanças).

Em Cabinda, o autor desenvolveu importantes pesquisas antropológicas em populações autóctones, incluindo viagens de estudo e observação a Ponta Negra e Kinshasa, que deram vida a crónicas pitorescas como “Cuto ou Necuto?”, “A história do Xiriva-Zuba”, “O caso de Nzambi Kungulo” e outras, que são parte desta colectânea em três volumes e um total acumulado de 730 páginas.

Até à data, a colectânea “Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias” foi apresentada nas províncias da Huíla, Luanda, Namibe e Cuanza-Norte, assim como em países como Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Portugal.

Fonte: Jornal de Angola

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