CAMPONESAS ABREM QUEIXA-CRIME CONTRA ANTIGA SÓCIA DA EMPRESA “KONDA MARTA”

Camponesas cujas terras estão localizadas no distrito urbano da cidade universitária, no onze de Novembro município de Talatona em Luanda, apresentaram nesta semana, em companhia dos seus advogados, uma queixa-crime contra a cidadã que responde pelo nome de “Konda Marta”, antiga sócia da sociedade constituída com o seu nome.

“Fizemos a queixa-crime contra a senhora Konda Marta porque a mesma não está a ser sincera”, disse uma das camponesas.

A imprensa, as camponesas, consideram que a antiga sócia da empresa, está ser desonesta, face aos objectivos idealizados a quando da fundação da empresa, esta é uma das razões apontadas pelas camponesas para abertura da queixa-crime à Procuradoria-Geral da República, junto do Serviço de Investigação Criminal, no município de Talatona, como refere a camponesa Madalena Faria.

A camponesa, recorreu ao Livro Sagrado, de Lucas 3,12 para questionar certas acções de altas patentes da polícia nacional, bem como de outros gestores públicos.

O nome do  sub-comissário Joaquim Dadinho do Rosário, Comandante da Polícia Nacional no Município de Talatona, voltou a ser citado pelas camponesas, porque de acordo com a mesmas, aquele oficial superior, mantem interesse nas terras, por conta da instrumentalização que tem feito a ex-sócia da empresa Konda Marta, assim como outros indivíduos associados aos órgãos do Estado, para distorcer o processo e deixar tudo ao seu favor, denunciam as lesadas.

Na sua visão, das camponesas, a ex-sócia da empresa, tem espalhado muitas ‘inverdades’, como, por exemplo, a existência de apenas 30 camponesas no perímetro em causa. “Ainda assim, juntou-se ao Comandante Rosário para receber o pouco de terra que nos restou”, lamentou Madalena Faria.

Daniel Neto, Director geral da empresa Konda Marta, mostra-se indignado com a situação que as camponesas vivem ao longo dos últimos tempos, e recordou que foi detido naltura, porque o Ministério Público terá alegado que o título de concessão de terra apresentado pela sócia Konda Marta, era falso.

“Se antes, o documento apresentado pela senhora Konda Marta, por sinal, minha antiga sócia dizia-se ser falso e agora é o mesmo documento, dado como falso, que o Comandante Rosário usa como escudo para dizer que a cidadã Konda Marta é a proprietária legítima das terras em causa”, denunciou.

O responsável máximo da Sociedade Konda Marta deplorou, mais uma vez, a má actuação dos órgãos do Estado, que no seu entender “deixaram-se instrumentalizar por um indivíduo, que usa o nome da instituição do Estado para benefício próprio”.

“Deixo uma garantia, o subcomissário Joaquim Dadinho do Rosário, tem feito das suas, sem sequer ser punido civil e criminalmente, continuaremos a lutar até um dia que a verdade seja reposta” finalizou.

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