Esta posição foi confirmada em exclusivo ao Jornal Apostolado Angola pelo Presidente da Associação dos Camionistas de Angola, que justifica esta posição afirmando que pretendem em primeiro lugar reunir com o Governo da Província de Luanda, afim de saber o que pensam aqueles profissionais sobre o reordenamento do trânsito.
Sabino Vieira da Silva esclarece que a sua associação não vê com bons olhos estas medidas de restrições ao trânsito na capital, mas avança que existem de momento formas para demonstrar o seu descontentamento, e que os camionistas não vão partir para uma manifestação, nem paralisação dos serviços, enquanto não se esgotarem as vias de diálogo.
“Todo mundo sabe que as nossas vias sobretudo as nacionais andam esburacadas e sem iluminação, e o decreto do GPL estabelece que os camionistas devem apenas nos dias normais de trabalho circular a noite, então nós entendemos que está medida não foi bem estudada, aliás não fomos consultados, mas ainda assim não vamos avançar ainda com manifestações e greves, enquanto não se esgotarem as vias de diálogo” explicou.
Questionado sobre se serão sancionados os camionistas que eventualmente participarem, o representante da classe começou por dizer o seguinte “nem todos camionistas são nossos associados, e por ventura estes poderão entender em participar o que é normal, porque somos livres, mas ao nível da nossa massa associativa foi deliberado ainda, esgotarmos as vias de diálogo, e só depois deste período caso seja necessário, tomar novas posições por exemplo manifestação ou greve” frisou.
Estas reacções surgem depois de estarem a circular informações sobretudo nas redes sociais, de uma possível marcha convocada para sábado, 16, por mototaxistas descontentes com o programa de reordenamento do trânsito em Luanda. Repórter Delgado Teixeira