Ao ser questionada sobre a participação das mulheres nas eventuais eleições autárquicas no país, a coordenadora diocesana, Rosa Matias Borges referiu que, sendo cidadãs as mulheres devem fazer parte da política.
“Sendo cidadã nós devemos fazer parte, respeitar as leis do governo desde que respeitem a religião, seria bom a participação das mulheres nas autarquias, por que são elas que conhecem bem a realidade das famílias, alguns são mãe e pai dos seus filhos ao mesmo” ao prosseguir Rosa advertiu que apesar das mulheres fazerem parte da política não se devem esquecer que são religiosas, por isso não devem só aceitar tudo que vem das líderes políticas,
“Apesar de fazer parte na política não se esquecer que são cristãs e sendo cristãs não devem aceitar só tudo que vem das líderes políticas”
E por sua vez, a vice-coordenadora diocese do mesmo movimento que prima para a promoção da mulher, Berta Bambi disse ser importante a participação da mulher na vida política do país e afirmou por outro, que muitas mulheres ainda estão longe desta perspetiva.
“É importante porque creio que muitas de nós estamos distantes dessa perspetiva, precisamos dar a conhecer a realidade da nossa vida, não devemos servir só para Deus, devemos estar em sintonia tanto na vida espiritual, quanto na vida social”
Na sua visão a secretária geral a nível da Diocese de Caxito, Rosa Maria considera precária a situação da mulher no país e pede as mulheres do executivo a velarem não só para os deveres e direitos da mulher, mas também para o nível de vida de cada mulher.
“ Para as mulheres parlamentares envolvidas na política, que olhem mais não só para os deveres e direitos da mulher, mas para o nível de vida de cada mulher, nós trabalhamos com camadas de mulheres de várias franjas, camponesas, operárias e outras, então que deem a primazia a mulher em algum aspecto da vida, independem ente de ser geradora, a mulher tem um papel preponderante na sociedade, dão mais atenção nos problemas prioritários da mulher; que é dar a água, a luz, alimentos e não só, muitos poderes devem se dar a mulher, claro, que não excluímos o homem, mas onde há uma mulher gere uma nação”. Disse na sua intervenção a responsável residente na Comuna da Funda, município de Cacuaco.
A PROMAICA é o movimento feminino mais numeroso das paróquias da igreja Católica em Angola. Na Diocese de Caxito, inclui todos municípios da província do Bengo, Cacuaco e uma parte do Cazenga em Luanda.
Repórter Benhão Sapo