A PASTORAL DA FAMÍLIA EM SÃO MARCOS DO BELO MONTE – CACUACO ACUSA AS EMPRESAS DE RECICLAGEM DE ESTAREM A PROMOVER O ROUBO NAS COMUNIDADES COM A COMPRA DE MATERIAIS SEM IDENTIFICAR A ORIGEM.

Em Cacuaco, entre os resíduos sólidos (metais) mais procurados, estão o plástico, o cobre, o alumínio e o bronze, mas a grande preocupação é que muitos não têm sequer poupado pertences alheios quando o assunto é o pão do dia, daí que o responsável da Pastoral da Família afeta a igreja católica do Belo Monte, Benísio Ilifavalu Gabriel e Alzira de Castro da Promoção da Mulher católica Angolana entendem que tais empresas são responsáveis por incentivar o furto de bens de outrem na localidade.

As crianças quando pegam alguma coisa e levam ao peso sabem que tem um benefício para eles, mas cabe às empresas que compram esses meios identificar de onde vem os meios, se não for assim não estão para ajudar, mas sim para prejudicar”, disse Ilifavalu que apela a polícia a redobrar o patrulhamento de modo a evitar situações semelhantes. “Apelar as autoridades policiais para que redobrem a vigilância, porque se tivessem a patrulhar aqui constantemente, isso não deveria ocorrer”.

Sobre o mesmo assunto a secretária da PROMAICA (Promoção da Mulher Católica Angolana) Alzira de Castro alinha no mesmo pensamento com o seguinte:

Eu acho que estão a incentivam mesmo, por hoje a pessoa trás, amanhã também trás as mesmas empresas teriam a responsabilidade de identificar de onde saem esses materiais, por exemplo as cadeiras da igreja que foram roubas são todas escritas, embora tenham sido já partidas deveriam observar isto, são empresas vizinhas, eles escutam os relatos todos os dias, então por mim estão mesmo a incentivar”, concluiu a responsável.

Nas últimas semanas a igreja católica do Belo Monte, designadamente São Marcos do Musseque Sequele Belo Monte registou um assalto a meia-noite de uma quarta-feira onde supostos meliantes levaram com consigo mais cinquenta cadeiras plásticas, incluindo o acento presbitério. Mas algumas foram encontradas numa balança já danificadas. O suposto vendedor até ao momento não foi identificado, mesmo depois de a polícia intervir no caso.

Os três centros da paróquia em referência já resistiram casos do género, o que reforça a acusação dos feita por estes responsáveis acima referidos.

Repórter: Benhão Sapo

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