O Presidente desta rede de defesa dos interesses dos Reformados e Deficientes Físicos da Polícia Nacional defende a necessidade de a instituição que dirige ser elevada ao estatuto de utilidade pública, por forma a colmatar a falta de dinheiro que enfrentam para atender atempadamente as preocupações da massa associativa.
Eduardo Geraldo que falava à margem de uma conferência de imprensa realizada recentemente na Casa da Juventude em Viana que teve como objectivo apresentar o ponto de situação da condição social dos reformados, viúvas e órfãos face a perda de direito da pensão de reforma ou de sangue, este último com duração de seis meses no caso dos órfãos, com que se debatem muitos dos seus associados.
O também deficiente físico e reformado não deixou também de denunciar o excesso de burocracia e morosidade na questão de inscrição destas pessoas no Cofre de Providência da Polícia Nacional, para além da falta de políticas que facilitam o acesso às habitações construídas pelo Executivo, e que boa parte dos apartamentos não são entregues aos seus legítimos destinatários.
A Rede Nacional de Atenção aos Reformados e Deficientes Físicos da Polícia Nacional controla perto de 504 reformados, e 180 viúvas, 320 órfãos, sendo que mais de 170 encontram-se fora do sistema normal de ensino.
Repórter Delgado Teixeira